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Após o recente ataque em Sydney, fogos de artifício foram realizados sob forte presença policial
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O Sino Bosingak de Seul é tocado 33 vezes para saudar a paz e a prosperidade
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O Brasil pretende estabelecer um recorde com uma grande celebração na praia de Copacabana
1 a 10 de janeiro… nove… oito…
À medida que quarta-feira se transformava em quinta-feira, pessoas em todo o mundo despediram-se do por vezes difícil 2025 e expressaram esperança para o novo ano que se avizinha.
A meia-noite atingiu primeiro as ilhas mais próximas da Linha Internacional de Data no Oceano Pacífico, incluindo Kiritimati, Tonga e Nova Zelândia.
SYDNEY, ELES MATAM ATACANTES
Na Austrália, Sydney 2026 começou, segundo a tradição, com uma espetacular queima de fogos de artifício. Cerca de 40.000 efeitos pirotécnicos se estenderam por 7 km através de edifícios e barcaças no porto e incluíram um efeito de cachoeira na Sydney Harbour Bridge. Este ano, foi realizado sob forte presença policial, poucas semanas depois de 15 pessoas terem sido mortas num evento judaico na cidade.
Os organizadores fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas do ataque às 23h. Hora local, a Harbour Bridge foi iluminada de branco e uma menorá – um símbolo do Judaísmo – foi colocada em seus pilares.
“Depois de um final de ano trágico para nossa cidade, esperamos que a véspera de Ano Novo seja uma oportunidade para nos unirmos e esperarmos um 2026 pacífico e feliz”, disse o prefeito de Sydney, Clover Moore, antes do evento.
Em Seul, milhares de pessoas se reuniram no Pavilhão Bosingak Bell, onde um sino de bronze tocou 33 vezes à meia-noite – uma tradição enraizada na cosmologia budista, simbolizando os 33 céus. Acredita-se que os sinos afastam a má sorte e trazem paz e prosperidade para o próximo ano.
BINÓCULOS NA GRANDE MURALHA DA CHINA
Uma hora a oeste, na passagem de Zhuyong, na Grande Muralha da China, perto de Pequim, houve celebrações e uma apresentação de tambores. Os manifestantes usavam roupas e pranchas de ondas estampadas com “2026” e um símbolo de cavalo. Fevereiro marca a chegada do Ano do Cavalo no calendário lunar chinês. Em Hong Kong, a queima anual de fogos de artifício de Ano Novo foi cancelada depois que um incêndio em um complexo de apartamentos em novembro matou 161 pessoas. Em vez disso, um show de luzes com o tema “Novas Esperanças, Novos Começos” transformou as fachadas do Distrito Central.
Na Croácia, a diversão começou cedo. Desde 2000, a cidade de Fuzin realiza a contagem ao meio-dia, tradição que desde então se espalhou por todo o país. A multidão aplaudiu, brindou uns aos outros com champanhe e dançou ao som da música – tudo no meio do dia. Algumas almas corajosas com chapéus de Papai Noel mergulharam nas águas congeladas do Lago Badger.
BRASIL DETEM O RECORDE
Em outros lugares, estavam em andamento os preparativos para o tradicional brinde da meia-noite. Em temperaturas abaixo de zero em Nova York, os organizadores começaram a erguer barreiras e medidas de segurança diante da multidão que chegava para deixar a bola cair na Times Square.
Da mesma forma, a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, embora o clima estivesse mais quente, foi preparada para uma grande festa de música e fogos de artifício conhecida como “Reveillon”. Os organizadores esperavam entrar no Recorde Mundial do Guinness de 2024 para a maior celebração de Ano Novo. Nas nevadas Kiev e Moscovo, tanto ucranianos como russos prepararam-se para ver o novo ano, expressando esperança de paz após quase quatro anos de conflito.
“Quero que a guerra acabe, acho que é a questão principal e mais importante para o nosso país”, disse uma mulher do centro de Moscovo, que se identificou apenas como Larisa, e que viajou com a família da remota região de Altai para visitar a capital russa durante as férias de inverno.
A maioria dos ucranianos lamentou que a paz ainda parecesse uma perspectiva distante.
Mas Olesya, de 9 anos, foi aquecida pela árvore de Natal colocada em frente à Catedral de Santa Sofia, em Kiev, e visitou com mais otimismo.
“Acho que haverá paz no novo ano”, disse ele.
Esta matéria foi criada a partir do feed automático da agência de notícias sem nenhuma alteração no texto.







