Num incidente em Los Angeles, agentes federais de imigração invadiram uma loja Home Depot e prenderam um cidadão americano que deixou a filha de um ano no banco de trás do carro. Imagens de vídeo fornecidas por defensores dos imigrantes mostram agentes mascarados e armados detendo a criança enquanto ela está presa à cadeirinha do carro. Após a prisão, os agentes entraram no veículo e foram embora, deixando a situação nebulosa quanto ao bem-estar imediato da criança.
O homem, que é da Califórnia e trabalha na indústria de restaurantes, teria sido levado sob custódia enquanto se aguarda uma investigação sobre a agressão, que resultou de uma altercação com agentes da Patrulha de Fronteira. Segundo um porta-voz do Departamento de Segurança Interna dos EUA, o homem é acusado de atirar uma pedra e carregar um martelo durante o confronto. A operação resultou em várias detenções, centradas em suspeitas de violações de imigração, embora os detalhes sobre as acusações do homem não tenham sido detalhados.
Os defensores da família e da imigração expressaram sérias preocupações com a segurança da criança neste incidente caótico. Lindsay Toksilowski, cofundadora do Immigrant Defenders Law Center, criticou as ações dos agentes, sublinhando que estes deveriam colocar o interesse superior da criança acima de outras considerações. Mais tarde, os parentes da criança a resgataram dos escritórios federais em Los Angeles e disseram que ela estava segura, mas seu pai não foi encontrado em lugar nenhum, disse Toksilowski.
A avó da criança, Maria, confirmou que ela e a menina são cidadãs norte-americanas. Após assistir ao vídeo da prisão, ela expressou seu medo e confusão em relação aos agentes envolvidos, dizendo: “É muito assustador… Vocês não sabem quem são essas pessoas”.
No dia seguinte, o paradeiro do suspeito preso não estava claro. Os familiares receberam uma ligação de um número desconhecido com instruções para levar a criança aos escritórios da Patrulha de Fronteira, levantando novas dúvidas sobre os protocolos seguidos nessas operações. O episódio trouxe à luz questões críticas em torno das práticas de fiscalização da imigração e do impacto nas famílias.




