O líder da oposição de Bangladesh, Tariq Rahman, retornou após 17 anos de exílio. Notícias políticas

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O presidente em exercício do Partido Nacionalista do Bangladesh (BNP) está a ser considerado o candidato a primeiro-ministro para as eleições de fevereiro.

Tariq Rahman, herdeiro da família governante de longa data do Bangladesh e poderoso líder da oposição do país, regressou ao país depois de quase 17 anos no exílio, informou o seu partido.

O aspirante a primeiro-ministro Rahman, de 60 anos, que vive em Londres desde que fugiu do Bangladesh em 2008, devido ao que chamou de perseguição por motivação política, chegou a Dhaka na quinta-feira.

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Espera-se que o presidente interino do Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP) substitua sua mãe doente, a ex-primeira-ministra Khaleda Zia, de 80 anos.

Milhares de apoiadores agitaram bandeiras do partido, seguraram cartazes, faixas e flores do aeroporto da capital até o local da recepção, entoando slogans para dar as boas-vindas a Rahman enquanto líderes seniores do BNP o recebiam em meio a forte segurança no aeroporto.

Vestido com um blazer xadrez cinza claro sobre uma camisa branca impecável, Rahman acenou para o público com um sorriso.

O BNP havia dito anteriormente que pretendia reunir cinco milhões de apoiadores na capital para receber Rahman, para o que chamou de uma mobilização “sem precedentes”.

Rahman é amplamente visto como o candidato a primeiro-ministro nas eleições gerais de fevereiro.

Sua chegada ocorre no momento em que o BNP recupera impulso – após a destituição da líder de longa data, Sheikh Hasina, em 2024.

Mudando o cenário político

Rahman não pôde retornar a Bangladesh porque enfrentou vários processos criminais em casa.

Ele foi condenado à revelia por lavagem de dinheiro e conspiração para assassinar Hasina, mas os veredictos foram anulados depois que Hasina foi deposto em um levante liderado por estudantes no ano passado, eliminando obstáculos legais ao seu retorno.

O regresso de Khaleda Zia a casa também traz consigo uma urgência pessoal, uma vez que ela está gravemente doente há meses. Autoridades do partido disseram que Rahman viajaria do aeroporto até o local da recepção antes de conhecer sua mãe.

O cenário político mudou drasticamente desde a destituição de Hasina, encerrando décadas em que ela e Khaleda Zia alternavam frequentemente no cargo.

Uma pesquisa de dezembro realizada pelo ⁠International Republican Institute, com sede nos Estados Unidos, sugeriu que o BNP estava no caminho certo para conquistar um grande número de assentos parlamentares, com o partido Jamaat-e-Islami também na disputa.

Impedido de participar das eleições, o partido Liga Awami de Hasina ameaçou provocar agitação, com alguns temendo que isso pudesse atrapalhar a votação.

Bangladesh caminha para eleições sob um governo interino liderado pelo ganhador do Nobel Muhammad Yunus. Embora as autoridades tenham prometido eleições livres e pacíficas, os recentes ataques aos meios de comunicação social e a violência esporádica suscitaram preocupações, tornando o regresso de Rahman um momento crítico para o BNP e para a frágil transição política do país.

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