Pouco depois de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter anunciado que os Estados Unidos tinham proposto um novo formato para as conversações de paz envolvendo a Ucrânia e a Rússia, o Kremlin respondeu com uma forte negação. O conselheiro de política externa do presidente russo, Vladimir Putin, Yuri Ushakov, rejeitou as conversações tripartidas envolvendo representantes americanos e europeus que a propuseram. Ele afirmou: “Atualmente, ninguém discutiu seriamente esta iniciativa e, que eu saiba, ela não está em andamento”, informou a AFP.
Apesar do cepticismo do Kremlin, diplomatas da Rússia, da Ucrânia e dos Estados Unidos reuniram-se em Miami para tentar resolver as tensões sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia. O representante dos EUA, Steve Wittkoff, está facilitando as negociações junto com o genro do ex-presidente Donald Trump, Jared Kushner.
Desde Julho, não houve reuniões presenciais entre autoridades ucranianas e russas, o que levou os EUA a intensificarem os esforços diplomáticos para encontrar uma solução para a guerra. À medida que as tensões permanecem elevadas e os conflitos aumentam, a dinâmica em torno destas negociações desempenhará um papel crítico na determinação do futuro da região.
Estes desenvolvimentos acompanham várias preocupações internacionais sobre as implicações das sanções em curso e do apoio militar à Ucrânia, tornando a necessidade de negociações eficazes mais premente do que nunca.



