SAN JOSÉ – Um pesquisador demitido de Stanford recebeu quatro anos de liberdade condicional por invadir e alterar um banco de dados de pacientes com câncer em 2013.
Naheed Mangi, 70 anos, foi condenado no início deste ano por danificar intencionalmente um computador de defesa. Os promotores dizem que ela alterou o banco de dados depois de ser demitida, substituindo as informações do paciente por jargões e insultos infantis, como “médico muito estúpido”.
Embora o incidente tenha ocorrido em 2013, Mangi só foi indiciado em 2018 e não foi condenado até um julgamento com júri em fevereiro passado, mostram os registos. Os promotores pediram que a sentença de 10 meses fosse dividida entre prisão e prisão domiciliar, mas, em vez disso, o juiz distrital sênior dos Estados Unidos, Edward J. Davila, condenou Mangi à liberdade condicional.
Seu advogado argumentou no tribunal que nenhum tempo sob custódia era um resultado justo.
“Em particular, durante os sete anos desde a sua prisão, a Sra. Mangi cumpriu as suas condições de libertação. Ela tem 70 anos e vive no mesmo endereço há 28 anos”, afirma um memorando de sentença da defesa. “A Sra. Mangi está atualmente desempregada, vivendo sozinha com seu bem-estar social e suas economias.”
Mangi deve pagar US$ 10.520,69 em restituição, mostram os registros do tribunal.
Mangi estava trabalhando em um estudo na Universidade de Stanford, patrocinado pela Genentech, testando um novo tratamento farmacêutico experimental para o câncer de mama. Os promotores argumentaram que suas ações traíram a confiança dos pacientes que concordaram em participar do estudo e que foram motivadas pelos sentimentos feridos de Mangi por ter sido demitida.






