O presidente Javier Millay irá dispersar Agência Nacional de Deficiência (Andis), cujas funções serão absorvidas pelo Ministério da Saúde chefiado por Mario Lugones.
O anúncio foi feito pelo chefe de gabinete Manuel Adorni durante a conferência de imprensa realizada na Casa Rosada. O governo decidiu abolir a agência após um escândalo relacionado a supostos subornos na área.
“A Agência Nacional do Deficiente, tal como a conhecemos, deixará de funcionar e suas funções serão absorvidas pelo Ministério da Saúde”, enfatizou Adorni.
Depois que o caso eclodiu com a divulgação de fitas do ex-chefe da Andis Diego Spagnuolo, escândalo que afetou Eduardo “Lule” Menem, braço direito de Carina Mille, o presidente nomeou Alejandro Vilquez como interveniente.
Um juiz federal Sebastião Casanello conduz investigações sobre supostas violações cometidas pela Andis.
Segundo fontes oficiais, a agência passará a ser uma secretaria e ficará subordinada à pasta da Saúde, chefiada por Lugones, homem de grande confiança do principal conselheiro do presidente, Santiago Caputo. E Vilches liderará a área.
Adorni evitou falar sobre o processo judicial, mas insistiu que a autonomia de que Andes goza desde que foi criada em 2017 criou “toneladas de camadas burocráticas, uma falta administrativa de governação incompatível com uma política transparente”.
“Isto deu origem a violações como mortos cujos familiares continuaram a cobrar pensões, pensões emitidas sem documentos válidos, médicos que aprovaram procedimentos sem apoio clínico e organizações que pagaram sem prestar serviços, como a Fundação METAS, que afirmava dar aulas de apoio escolar, mas nas suas instalações só havia uma casa instável, sem água, luz, imóveis;
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