Washington (AP) – O Ministério das Relações Exteriores disse na quarta-feira que demitiu um diplomata americano por causa de um relacionamento romântico e que admitiu estar supostamente ligado ao Partido Comunista Chinês com uma esposa chinesa.
A liberação é considerada a primeira desse tipo a violar a proibição de tais relacionamentos que foi introduzida no final do ano passado pela administração Biden.
No início deste ano, a Associated Press noticiou que na presidência do democrata Joe Biden, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, impôs a proibição a todos os funcionários do governo dos EUA na China, bem como a familiares e fornecedores com segurança, de quaisquer relações românticas ou sexuais com cidadãos chineses.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Tommy Pigott, afirmou em seu comunicado que o diplomata em questão foi rejeitado do serviço estrangeiro depois que o presidente Donald Trump e o ministro das Relações Exteriores, Marco Rubio, analisaram o caso e decidiram “admitir a ocultação de um relacionamento romântico com o cidadão chinês com ligações conhecidas ao Partido Comunista Chinês”.
“De acordo com o ministro Rubio, manteremos uma política de tolerância zero para todos os funcionários que forem apanhados por minar a segurança nacional do nosso país”, disse Pigott.
A afirmação não foi identificada pelo diplomata, mas ele e a namorada foram apresentados num vídeo secreto publicado pelo conservador online Firebrand James O’Keefe.