A Rússia confirmou a sua rejeição da independência de Taiwan, apoiando a China na manutenção da soberania

Domingo, 28 de dezembro de 2025 – 21h35 WIB

Moscou, Viva – A Rússia reiterou a sua posição de política externa rejeitando todas as formas de independência de Taiwan e expressando total apoio à China para manter a sua soberania e integridade territorial. A declaração ocorre em meio ao aumento das tensões geopolíticas na região do Leste Asiático.

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Em comunicado da agência de notícias TASS transmitido no domingo (28/12/2025), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, enfatizou que a posição de Moscou sobre Taiwan tem sido consistente e repetidamente comunicada aos mais altos níveis do governo russo.

Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.

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“A Rússia reconhece Taiwan como parte integrante da China e opõe-se a qualquer forma de independência da ilha”, disse Lavrov, reiterando a posição da Rússia em linha com a política de “uma só China”.

Lavrov acrescentou que a Rússia defende o princípio de que a questão de Taiwan é um assunto interno da República Popular da China (RPC). Segundo ele, Pequim tem uma base jurídica legítima para proteger a soberania nacional e a integridade territorial de diversas ameaças.

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Quanto à possível escalada das tensões no Estreito de Taiwan, Lavrov disse que Moscovo apoiaria a China nos seus esforços para manter a unidade nacional. Referiu-se também ao acordo de aliança Rússia-China assinado em 2001 e prorrogado novamente por cinco anos em 2021.

Na mesma declaração, Lavrov também descreveu as políticas de segurança do Japão. Ele avaliou que Tóquio “adotou um caminho para a rápida militarização”, um movimento que ele disse ter o potencial de desestabilizar a região do Leste Asiático.

“Os efeitos nocivos desta abordagem sobre a estabilidade regional são claros. Os nossos vizinhos no Japão fariam bem em considerar a situação antes de tomarem decisões precipitadas”, disse ele.

A declaração de Lavrov ocorre em meio às crescentes tensões entre a China e o Japão desde 7 de novembro. Na época, a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, disse que um possível ataque chinês a Taiwan poderia ser classificado como uma ameaça à existência do Japão.

Os comentários suscitaram uma forte resposta de Pequim, com apelos para reintroduzir uma proibição às importações japonesas de marisco, bem como uma proibição de viagens ao Japão como parte de uma contramedida diplomática.

Enquanto isso, a mídia local japonesa informou na sexta-feira que o gabinete do país aprovou o maior orçamento de defesa da história. Um orçamento de 9,04 biliões de ienes, ou cerca de 58 mil milhões de dólares, está planeado para o ano fiscal de 2026 e atraiu novamente críticas da China. (Fonte: Anadolu/Antara)

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