Atualizado: 27 de dezembro de 2025 às 09h23 IST
M Ravi era um defensor da comunidade LGBTQ. Ele também apoiou a abolição da pena de morte.
Um homem de 40 anos em Cingapura foi acusado de usar metanfetamina com o ex-advogado indiano M Ravi, que morreu na madrugada de quarta-feira, 24 de dezembro. Segundo relatos, eles consumiram a droga em um apartamento na Boon Keng Road algumas horas antes de sua morte.
De acordo com Mothership, Shawn Lu Ji Jian, de 40 anos, foi acusado de organizar um comício onde os participantes consumiram substâncias controladas. Ele foi acusado de acordo com a Lei de Abuso de Drogas do estado.
Jian disse que M Ravi apresentou “sintomas” após tomar o medicamento, informou a CNA. Depois disso ele desapareceu. No início, Jian administrou a RCP, mas depois pediu ajuda à Força de Defesa Civil de Singapura (SCDF). M Ravi foi enviado inconsciente para o hospital onde morreu.
Segundo relatos, Jian tentou se desfazer de algumas das drogas antes que a polícia chegasse à residência de Upper Bun Keng Road.
O funcionário do Bank of America, Jian, deve retornar ao tribunal em 2 de janeiro. Foi-lhe oferecida fiança de S$ 20.000 (cerca de US$ 15.578).
Quem foi Ravi?
Ravi Madasamy, popularmente conhecido como M Ravi, era conhecido por representar prisioneiros no corredor da morte em Cingapura. Atuou como advogado por mais de 25 anos. Ele também defendeu a abolição da pena de morte, segundo o The Straits Times, um jornal de Singapura.
Ele se formou na Universidade Nacional de Cingapura antes de ir para o Reino Unido estudar Direito. Fundou seu próprio escritório de advocacia em 2019. Também defendeu a descriminalização da homossexualidade. Segundo relatos, M Ravi foi diagnosticado com transtorno bipolar em 2006.
Lembrando o ex-advogado, Eugene Thuraisingam, que anteriormente trabalhou como advogado de M Ravi, disse que ele era “um homem que defendeu aquilo em que acreditava e lutou muito no tribunal”.
“Ele contribuiu para a profissão jurídica e sentiremos falta”, disse ele ao The Straits Times.




