Um reservista israelense bateu com seu carro em um homem palestino que orava na beira de uma estrada na Cisjordânia na quinta-feira. A agência de notícias Reuters, citando o exército israelense, informou que um soldado já havia disparado na área.
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De acordo com o exército israelita, foi citado como tendo dito que “havia sinais de que uma pessoa armada atropelou um palestiniano”, e acrescentou que esta pessoa era um reservista e o seu serviço militar tinha sido encerrado.
Os militares disseram que o reservista agiu com “grosseiro abuso de discrição” e que sua arma foi confiscada, segundo o relatório.
De acordo com o The Times of Israel, o acusado foi preso na quinta-feira e colocado em prisão domiciliar por cinco dias.
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A vítima do ataque foi posteriormente considerada bem, pois saiu ilesa do incidente.
Um vídeo do incidente se tornou viral nas redes sociais, mostrando o acusado dirigindo seu carro sobre um homem orando na beira da estrada e dizendo algo a ele enquanto gesticulava com as mãos. O homem então se levanta do chão enquanto o acusado se afasta do carro enquanto diz algo. O acusado é visto à paisana e com uma arma pendurada no ombro.
Aviso de gatilho: o vídeo contém imagens perturbadoras, recomenda-se discrição do espectador
Num outro incidente, duas pessoas foram mortas na sexta-feira num alegado esfaqueamento e ataque de carro no norte de Israel por um palestino que foi baleado por um civil no local do crime.
A polícia disse que a investigação preliminar concluiu que o incidente foi um “ataque terrorista”. Acrescentaram que o ataque começou na cidade israelense de Beit Shin “onde um pedestre foi esmagado”, segundo a agência de notícias AFP.
Mais violento já registrado
Segundo as Nações Unidas, 2025 foi um dos ataques mais violentos de Israel contra os palestinos na Cisjordânia. A Reuters, citando dados da ONU, informou que mais de 750 pessoas ficaram feridas nestes ataques.
Diz-se ainda que mais de mil palestinos foram mortos na Cisjordânia de 7 de outubro de 2023 a 17 de outubro de 2025, principalmente nas operações das forças de segurança e alguns devido à violência dos colonos.





