Quando a Visa chega a um acordo de stablecoin, você deve comprar, vender ou manter o Blue-Chip?

A Visa (V) está dando um impulso ousado nos pagamentos baseados em blockchain, lançando um acordo de moeda estável em USDC para bancos e fintechs dos EUA. A medida poderá remodelar a forma como o dinheiro se move através do sistema financeiro global.

A gigante dos cartões de crédito anunciou que os parceiros emissores e adquirentes agora podem liquidar obrigações no Círculo (CRCL) do USDC indexado ao dólar. Esta é a primeira vez que uma grande rede de pagamentos traz uma liquidação de moeda estável para os EUA em grande escala.

O programa de liquidação de stablecoin da Visa já atingiu uma taxa de execução anual de US$ 3,5 bilhões em novembro, com os primeiros participantes dos EUA, incluindo Cross River Bank e Lead Bank, liquidando transações por meio do blockchain Solana (SOLUSD).

A empresa planeja uma implementação mais ampla até 2026, ao mesmo tempo em que aprofunda sua parceria com a Circle ajudando a projetar o Arc, um novo blockchain de camada 1 construído para operações comerciais de alto volume.

Para a Visa, a aposta é clara: as instituições financeiras querem opções de liquidação mais rápidas e programáveis, que funcionem sete dias por semana, em vez da tradicional janela de cinco dias úteis.

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Stablecoins oferecem transferência de fundos quase instantânea e maior eficiência de tesouraria sem alterar a experiência do cartão do consumidor. O lançamento da stablecoin sugere que a Visa espera que os trilhos do blockchain ganhem força à medida que a infraestrutura financeira moderna está pronta para ser interrompida.

Será interessante ver se a aposta blockchain da Visa lhe confere uma vantagem competitiva.

O núcleo da Visa continua a apresentar bom desempenho em meio a um ambiente macroeconômico desafiador. A gigante dos pagamentos aumentou o seu volume de pagamentos em 8% nos EUA, enquanto os volumes no exterior aumentaram 11% no quarto trimestre fiscal.

A Visa explicou que os gastos dos consumidores permanecem flexíveis entre categorias discricionárias e não discricionárias, enquanto os volumes de viagens transfronteiriças e de comércio eletrónico não mostram sinais de abrandamento.

A empresa recentemente resolveu um litígio comercial de longa duração que reduzirá as taxas médias de troca de crédito nos EUA em 10 pontos base durante cinco anos e dará aos comerciantes maior flexibilidade em relação ao faturamento adicional e à aceitação de cartão. A administração da Visa acredita que os comerciantes continuarão a priorizar a confiabilidade, a segurança e a experiência do cliente da rede em detrimento de considerações puramente de custo.

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