O presidente da Brown University responde aos protestos contra as sirenes de emergência. Veja por que elas dispararam durante um tiroteio trágico

A presidente da Brown University, Christina Paxson, respondeu a perguntas sobre o tratamento de um trágico tiroteio no campus que deixou dois estudantes mortos na semana passada.

Christina Paxson, da Brown University, explicou que a sirene de emergência não é apropriada para incidentes com atiradores ativos porque pode causar confusão e pânico. (AFP)

Em entrevista coletiva, Paxson foi questionado sobre a falta de sirene de emergência durante o tiroteio de 13 de dezembro.

Ele explicou que o sistema não é eficaz em situações de atiradores ativos porque pode criar pânico entre os alunos e potencialmente fazer com que eles se movam em direção ao atirador dentro do prédio, em vez de se afastarem dele.

Tiroteio na Universidade de Brown: presidente defende métodos de alerta em meio ao debate sobre sirenes

Falando aos repórteres, o presidente da Brown University afirmou que este não é o sistema que usariam no caso de um atirador ativo. Quando um repórter apontou que o site da universidade designa uma sirene como alerta para tais situações, Paxson respondeu: “Depende da situação”.

“No caso de um atirador ativo, ativar esse sistema poderia fazer com que as pessoas corressem para dentro do prédio (para dentro do prédio, por exemplo, Barus e Holly). Portanto, esse não é um sistema que usaríamos no caso de um atirador ativo.”

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Paxson explicou que as sirenes são destinadas a emergências graves, levando as pessoas a procurar abrigo imediato em ambientes fechados, como durante um terremoto.

No caso de um incidente com um atirador ativo dentro de casa, o ruído pode inadvertidamente colocar os indivíduos em risco. Assim, a universidade optou por notificações por texto e e-mail, que foram enviadas a cerca de 20 mil pessoas poucos minutos após o incidente. O alerta inicial por e-mail foi enviado às 16h22, enquanto o atirador disparou seu primeiro tiro aproximadamente às 16h05.

Controvérsia em torno de sirenes e câmeras

Como resultado do tiroteio, dois estudantes foram mortos e outros nove ficaram feridos. Os protocolos de segurança da universidade levantaram preocupações, pois alguns argumentaram que a declaração do reitor contradiz informações anteriormente disponíveis no site da universidade, causando confusão e atrasos.

Além disso, o sistema de vigilância do campus e as imagens de segurança não forneceram informações valiosas.

Apesar da disponibilidade de mais de 800 câmeras, os investigadores confirmaram que não há imagens que capturem o rosto do atirador. O prédio onde ocorreu o ataque é uma instalação antiga com cobertura limitada de CFTV.

O FBI está oferecendo uma recompensa de até US$ 50 mil por qualquer informação que possa levar à identificação, captura e condenação do responsável pelo tiroteio. O suspeito continua foragido.

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