Byal Anand
LISBOA, –
O homem que a polícia diz ter matado dois estudantes da Universidade Brown e um físico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts conseguiu um emprego lucrativo como desenvolvedor de software em seu país natal, Portugal, antes de retornar aos Estados Unidos em 2017. suicídio As autoridades estão investigando seu passado acadêmico, que alguns ex-colegas de Valente consideram perturbador.
Segundo o físico Filipe Moura, que foi assistente docente de Valente no Elite Instituto Superior Técnico de Lisboa em 1996-97 e manteve contacto com ele até ao início dos anos 2000, Valente não aproveitou a passagem pela Brown e saiu por volta de 2020.
“Cláudio achava que nada disto valia a pena, que era uma perda de tempo e que todos os outros eram incompetentes”, escreveu, acrescentando que Valente trabalhou mais tarde como especialista em informática no portal português Sapo. Numa série de publicações no Facebook, Moura referiu-se a Valente como “a melhor aluna do seu ano” no IST, mas também como alguém que tinha uma “necessidade muito forte de se destacar e de mostrar que é melhor que os outros”, o que muitas vezes lhe proporcionou uma educação desagradável. Vários ex-alunos contestaram essa descrição, mas disseram que, embora Valente às vezes pudesse ser arrogante, ele se comportava como qualquer outro aluno de classe alta e não exibia qualquer comportamento anti-social. Um antigo colega do Sapo, citado pelo Diario de Noticias, descreveu Valente como “uma pessoa muito simpática, muito doce”, com sentido de humor, tolerância e paciência para explicar as coisas, mas muito cuidadoso com a sua vida profissional.
“Ele era um pouco estranho… um pouco deslocado como desenvolvedor de software”, dada sua formação em física, disse ela, acrescentando que Valente deixou a empresa em determinado momento, mas depois voltou para outro período antes de ir para os Estados Unidos.
Valente ganhou na loteria do green card dos EUA e tornou-se residente permanente legal em 2017.
Filha única de uma família de classe média da vila do Entroncamento, perto de Lisboa, cortou todo o contacto com os pais durante a sua passagem pela Brown, segundo a imprensa local.
Os investigadores acreditam que dois dias depois de Brown ter sido baleado, Valente atirou em Nuno Luray, professor de física do MIT e colega de turma no IST.
“Nunca pensei que veria este drama trágico até o ver, especialmente envolvendo estudantes de física do IST que, apesar de tudo, eram como crianças em momentos de insegurança nos corpos dos adultos”, disse o investigador Hugo Terkas num comentário ao post de Moura.
Esta matéria foi criada a partir do feed automático da agência de notícias sem nenhuma alteração no texto.



