Numa recente visita a Israel, o Vice-Presidente J.D. Vance abordou as preocupações sobre o novo acordo de cessar-fogo entre o Hamas e Israel anunciado em 10 de Outubro, após dois anos de intenso conflito. O cessar-fogo mediado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, é visto como um passo crucial para a estabilização das hostilidades de longa data, embora Vance reconheça as complexidades envolvidas.
Falando numa conferência de imprensa, Vance sublinhou a importância de cumprir os termos do acordo e alertou o Hamas sobre as terríveis consequências se não cumprir as suas responsabilidades. “Se o Hamas não cumprir o acordo, coisas muito más vão acontecer”, disse Vance, sublinhando a gravidade da situação. Apesar das tensões persistentes, absteve-se de fornecer um calendário específico para ações-chave, como a troca de reféns, refletindo os desafios do cenário negocial.
Vance expressou otimismo sobre a longevidade do cessar-fogo, dizendo: “O que vimos na semana passada me dá grande otimismo de que o cessar-fogo vai durar. Sinto-me muito otimista. Posso dizer com 100% de certeza que vai funcionar? Não.” As suas observações surgiram na sequência da violência em Gaza que matou dois membros das Forças de Defesa israelitas e matou vários palestinianos. Felizmente, não houve violações significativas do cessar-fogo desde que o acordo entrou em vigor.
O cessar-fogo marca um momento crucial num conflito que eclodiu em 7 de outubro de 2023. Após o acordo, a troca de reféns e restos mortais começou, com Israel a devolver 250 prisioneiros palestinianos e 1.718 prisioneiros, juntamente com os restos mortais de 15 palestinianos por cada refém israelita. Em troca, o Hamas libertou 20 reféns vivos e 13 indivíduos mortos, retendo 15 corpos enquanto as negociações avançavam.
À medida que a situação continua a evoluir, a comunidade internacional observa de perto, na esperança de uma solução duradoura para o conflito em curso. Os comentários de Vance reflectem um equilíbrio entre um optimismo cauteloso e um reconhecimento das dificuldades futuras na manutenção da paz na região.








