Putin anuncia teste bem-sucedido de drone subaquático com capacidade nuclear, apesar das críticas de Trump.

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o teste bem-sucedido de um drone subaquático com capacidade nuclear, conhecido como Poseidon, apesar das tensões com o Ocidente. O teste de 29 de outubro foi o segundo em um curto período de tempo, após o anúncio do teste do míssil de cruzeiro Burevestnik dias antes. Estes desenvolvimentos ocorrem apesar das advertências claras do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a propriedade de tais exibições de armas.

Numa declaração televisiva enquanto visitava um hospital militar que tratava de soldados russos feridos, Putin enfatizou as capacidades do Poseidon, dizendo que poderia viajar mais rápido que os submarinos convencionais e alcançar qualquer continente. Ele afirmou que seus indicadores de desempenho – velocidade, profundidade de mergulho e furtividade – eram incomparáveis, declarando que “é provável que nada parecido apareça no futuro próximo”. Segundo relatos do complexo militar-industrial russo, o Poseidon pode operar em profundidades de mais de um quilômetro e atingir velocidades de até 70 nós, evitando ao mesmo tempo ser detectado. O drone pode transportar uma carga nuclear pesando até dois megatons.

Os mísseis Poseidon e Burevestnik foram revelados por Putin durante um dramático discurso antiocidental em 2018, mesmo ano em que o Poseidon foi testado pela primeira vez. Testes recentes levantaram preocupações sobre as ambições militares da Rússia e a sua posição relativamente ao conflito em curso na Ucrânia.

Após o anúncio do teste do míssil de cruzeiro, Trump criticou Putin, instando o líder russo a priorizar o fim da guerra na Ucrânia. Ele comentou: “Ele deve acabar com a guerra (na Ucrânia). Uma guerra que deveria ter durado uma semana está agora entrando no seu quarto ano.” As críticas de Trump destacam a sua contínua frustração com a falta de progresso nas negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

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Mais recentemente, Trump cancelou uma cimeira com Putin em Budapeste, depois de o líder russo se ter recusado a considerar um cessar-fogo na Ucrânia. Desde que regressou à Casa Branca para um segundo mandato em Janeiro, Trump tentou mediar um acordo de paz, mas pouco progresso resultou das conversações. A frustração crescente de Putin é evidente à medida que continua a ignorar os apelos internacionais para uma resolução, optando, em vez disso, por mostrar as capacidades militares da Rússia através de testes contínuos de armas avançadas.

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