O Paquistão alcançou um acordo histórico de armas com a Líbia, finalizando um acordo para vender equipamento militar no valor de 4 mil milhões de dólares ao Exército Nacional Líbio (LNA). Autoridades em Islamabad confirmaram o desenvolvimento, destacando o acordo como um dos maiores acordos de exportação de armas na história do Paquistão.
As negociações para este extenso pacote de armas tiveram lugar durante uma reunião crucial em Benghazi entre o Chefe do Exército do Paquistão, Marechal Azim Munir, e o Vice-Comandante do LNA. O acordo envolve principalmente a exportação de caças multifuncionais JF-17 desenvolvidos em colaboração com a China. Também inclui o fornecimento de aeronaves de treinamento Super Mushak, juntamente com outros meios militares em terra, mar e ar.
Este acordo histórico surge num contexto de tensões internacionais em curso, especialmente o embargo de armas imposto pela ONU à Líbia. As sanções visam cortar o fornecimento militar ao país num contexto de conflito e instabilidade em curso.
Embora ainda estejam pendentes mais detalhes sobre a implementação e o calendário do acordo, o acordo marca uma mudança significativa nas alianças militares e no comércio de armas na região. As implicações de uma transferência de armas tão substancial poderão ter implicações de longo alcance para a actual dinâmica do conflito na Líbia e nas relações externas do Paquistão.
À medida que esta situação se desenrola, espera-se que surjam mais informações, esclarecendo as especificidades do equipamento militar e as motivações estratégicas por detrás do acordo.





