As forças do Comando Central dos EUA (CENTCOM) conduziram uma operação militar significativa na sexta-feira, atingindo mais de 70 alvos do grupo Estado Islâmico no centro da Síria. O presidente Donald Trump classificou a ação como uma retaliação direta e séria contra “terroristas assassinos” responsáveis pelas mortes de dois soldados americanos e de um intérprete civil.
A emboscada de 13 de dezembro resultou na perda de vidas e ferimentos em três outros soldados norte-americanos. Após este ataque, Trump deu uma resposta forte. De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, pelo menos cinco membros do Estado Islâmico, incluindo um líder de célula, foram mortos num ataque noturno na província de Deir Essar, no leste da Síria.
A operação militar, batizada de Operação Hockey Strike, começou às 16h (horário do leste dos EUA) e incluiu caças, helicópteros de ataque e artilharia. O CENTCOM informou que as Forças Armadas da Jordânia forneceram apoio adicional aos aviões de guerra e contribuíram para o direcionamento preciso de infraestruturas e locais de armas conhecidos do ISIS. A operação utilizou mais de 100 munições guiadas com precisão, sublinhando a escala e o propósito desta campanha militar.
O almirante Brad Cooper, comandante do CENTCOM, descreveu a operação como vital para impedir que o ISIS inspire conspirações terroristas e ataques contra a pátria dos EUA. Ele enfatizou o seu compromisso de perseguir incansavelmente qualquer pessoa que represente uma ameaça aos cidadãos americanos ou aliados na região. Após o ataque de 13 de Dezembro, os EUA e as forças da coligação conduziram 10 operações na Síria e no Iraque que resultaram na morte ou detenção de 23 operacionais terroristas, afirmou o CENTCOM numa divulgação notável.
Ilustrando ainda mais os esforços em curso para combater o ISIS, o CENTCOM observou que, nos últimos seis meses, as forças dos EUA e parceiros conduziram mais de 80 operações destinadas a eliminar ameaças terroristas à segurança regional e dos EUA.
Numa publicação no TruthSocial, Trump reiterou a sua posição, afirmando que os Estados Unidos estavam a retaliar “muito seriamente”, conforme prometido. Ele alertou que aqueles que atacarem os americanos irão “acertar com mais força do que nunca”, refletindo a determinação do governo em responder de forma decisiva a qualquer agressão contra as forças dos EUA.




