Numa declaração desencadeada pelos recentes desenvolvimentos na investigação sobre Jeffrey Epstein, uma porta-voz do ex-presidente Bill Clinton acusou a administração Trump de tentar desviar a atenção do público contra Clinton após a divulgação parcial de documentos do Departamento de Justiça. Os documentos, disponíveis em 20 de dezembro, incluem redações significativas que levantam preocupações sobre o compromisso do governo com a transparência.
As referências a Clinton apareceram com destaque nos arquivos e imagens divulgados, enquanto as referências a Trump eram raras. Angel Urena, porta-voz de Clinton, expressou decepção e dúvida sobre a motivação por trás do momento da divulgação. Ele sugeriu que a decisão de fornecer estes documentos na noite de sexta-feira foi um movimento estratégico que visa proteger a atual administração. Urena afirmou: “A Casa Branca esconde esses arquivos há meses, apenas para retirá-los na noite de sexta-feira para proteger Bill Clinton. Trata-se de se proteger do que está por vir, ou tentarão se esconder para sempre.”
Urena enfatizou que a narrativa não está sendo construída sobre Clinton, mas sobre a responsabilização perante indivíduos associados a Epstein. Ele notou uma divisão interna em relação ao conhecimento das atividades de Epstein, dizendo: “Existem dois tipos de pessoas. O primeiro grupo não sabia de nada, eliminou Epstein e seus crimes viriam à tona. O segundo grupo manteve contato com ele depois.” Ele afirmou que Clinton pertencia ao primeiro grupo e criticou os do último grupo por tentarem desviar a atenção deles.
Os documentos divulgados incluem uma série de fotografias que mostram Clinton em vários cenários, incluindo uma imagem impressionante dele numa piscina com Ghislaine Maxwell e outra numa banheira de hidromassagem com partes da imagem escondidas. A filmagem, junto com comentários de outras figuras importantes, como Mick Jagger e o desgraçado ex-príncipe Andrew, alimentaram especulações sobre as interações de Clinton com Epstein.
Urena encerrou sua declaração exortando as pessoas da administração Trump a se concentrarem em responder, não em culpar. Articulou um apelo mais amplo à transparência e à responsabilização, dirigido especificamente aos apoiantes de Trump, que procuram explicações reais em vez de bodes expiatórios.




