O papel de Ghislaine Maxwell no abuso de Jeffrey Epstein é revelado em arquivos recém-lançados

Arquivos recentemente divulgados sobre Jeffrey Epstein revelaram detalhes horríveis sobre o papel da ex-associada de Epstein, Ghislaine Maxwell, na manipulação de meninas menores de idade. Maxwell, que atualmente cumpre uma pena de 20 anos de prisão pelo seu envolvimento na preparação de menores para a exploração sexual de Epstein, está sob novo escrutínio.

Os documentos revelam o depoimento de um policial que relatou uma entrevista com uma mulher que afirma que Epstein abusou dela quando era menor. A mulher descreveu suas primeiras visitas à residência de Epstein, descrevendo a atmosfera como “estranha”, mas afirmando que não sofreu abusos durante os primeiros encontros. No entanto, o oficial observou que Maxwell desempenhou um papel fundamental na criação de uma falsa sensação de normalidade em torno da situação. Agindo como uma “irmã mais velha”, Maxwell tranquilizou as meninas dizendo: “Isso é o que os adultos fazem”.

Um relato particularmente perturbador dos documentos descreve ter testemunhado Epstein na piscina como essa pessoa, Maxwell, de topless, o que a deixou desorientada. O oficial explicou como o comportamento inocente de Maxwell levou a um ambiente conturbado. Quando o estupro finalmente começou, outras mulheres, incluindo Maxwell, às vezes estavam presentes. De acordo com o depoimento do policial, os estágios iniciais do abuso muitas vezes envolviam uma das meninas massageando Epstein, geralmente começando pelos pés.

As táticas de Maxwell pareciam inventadas e manipuladoras, já que ela provocava as outras garotas enquanto dava instruções sobre como agradar Epstein. “Ela tentava não olhar para Maxwell porque exalava aquela vibração de irmã, então ela se sentia estranha com isso”, disse o policial, acrescentando que a influência de Maxwell criou uma atmosfera desconfortável onde as meninas foram forçadas a ignorar sua presença.

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O comportamento descrito pelo acusador retrata Maxwell como tendo uma atitude “muito casual”, agindo como se situações inadequadas fossem completamente naturais. Embora os registros não mencionem o nome da mulher referida, sua descrição corresponde muito ao depoimento prestado por “Jane” durante o julgamento de Maxwell. Jane testemunhou que o abuso começou aos 14 anos e que Maxwell às vezes estava presente durante essas experiências traumáticas. Notavelmente, Jane compartilhou que Maxwell frequentemente tocava seus seios, afirmando que “suas mãos estavam por toda parte”, ressaltando a natureza generalizada do abuso.

Esta nova evidência acrescenta outra camada à complexa rede de manipulação e exploração orquestrada por Epstein e facilitada por Maxwell, e continua a lançar luz sobre os problemas sistémicos que rodeiam o abuso em círculos proeminentes. As revelações reacenderam o debate sobre a responsabilização e as falhas sistémicas que permitiram que esse comportamento predatório permanecesse incontrolado durante anos.

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