No sábado, a guarda costeira da Grécia relatou um trágico incidente envolvendo um barco de migrantes no Mar Mediterrâneo, resultando em pelo menos 17 mortes. O incidente ocorreu na parte sul da ilha de Creta, e dois sobreviventes foram resgatados e estão sendo tratados em estado crítico.
Os sobreviventes disseram às equipes de resgate que a tempestade os fez perder o controle do barco inflável, deixando-os encalhados em águas perigosas, sem comida, água ou abrigo adequado. As autoridades locais indicaram que quando o barco foi encontrado, os mortos já estavam na água há mais de um dia.
O incidente é um dos acidentes marítimos mais mortíferos relacionados com migrantes na Grécia em mais de dois anos. Inicialmente, os relatórios indicavam que 18 pessoas tinham morrido, mas os responsáveis da Guarda Costeira grega confirmaram posteriormente o número de mortos em 17, acrescentando que dois sobreviventes já tinham sido hospitalizados.
De acordo com relatos de agências de notícias internacionais, o naufrágio é o mais mortal num único incidente desde o naufrágio, em junho de 2023, de uma traineira de pesca na costa sul da Grécia, que ceifou centenas de vidas.
O naufrágio foi relatado pela primeira vez por um navio turco, que alertou as autoridades gregas e desencadeou uma operação de busca e salvamento em grande escala. A operação envolveu dois navios da guarda costeira, um helicóptero de resgate, uma aeronave da agência de fronteiras da UE, Frontex, e navios adicionais nas proximidades.
À medida que as investigações prosseguem, a causa exacta do naufrágio ainda não foi determinada e as nacionalidades dos migrantes envolvidos permanecem desconhecidas. O incidente sublinha os perigos enfrentados pelos indivíduos que tentam navegar nas perigosas viagens através do Mediterrâneo em busca de segurança e de uma vida melhor.




