Numa declaração ousada em 22 de Dezembro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Lars Loke Rasmussen, sublinhou a importância de respeitar a “integridade territorial do Reino da Dinamarca” no meio de tensões acrescidas após o anúncio dos Estados Unidos. As observações vieram em resposta à recente decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de nomear o governador da Louisiana, Jeff Landry, como enviado especial à Groenlândia. A nomeação levantou preocupações sobre as intenções dos EUA em relação à região semiautônoma.
Após o anúncio, numa publicação na plataforma de redes sociais X, Landry expressou a sua “honra” em servir nesta nova função e defender a inclusão da Gronelândia como parte dos EUA. Ele sublinhou a importância estratégica da Gronelândia para a segurança nacional dos EUA.
O primeiro-ministro da Gronelândia também disse que embora a região esteja aberta à cooperação com vários países, incluindo os Estados Unidos, está empenhada em determinar o seu próprio futuro. A reivindicação destaca o desejo de autonomia da Groenlândia enquanto navega nas relações com as grandes potências.
Este discurso reflecte os actuais interesses geopolíticos no Árctico, onde o controlo sobre os recursos e territórios estratégicos se tornou cada vez mais competitivo. O governo dinamarquês deixou claro que quaisquer discussões sobre o futuro da Gronelândia devem incluir os seus residentes e liderança, sinalizando uma posição forte em matéria de soberania.
À medida que as tensões aumentam, a situação sublinha o delicado equilíbrio entre a cooperação internacional e a soberania nacional, especialmente numa região onde as potências globais competem pela influência.







