ele Presidente do Banco Central de Reserva do Peru (BCRP).Julio Velarde falou sobre a reforma previdenciária que está sendo discutida no país. Durante a apresentação do último Relatório de Inflação 2025, o economista enfatizou a necessidade de um sistema previdenciário robusto e bem estruturado para garantir o desenvolvimento nacional.
Julio Velard contra retirada da pensão
O responsável fez questão de criticar os projetos de lei apresentados no Congresso para verbas Novos levantamentos de fundos de pensões, até 3 ou 4 UIT. “Realmente, estamos a matar o sistema de pensões, e não há país que possa avançar sem um sistema de pensões. Pode-se destruí-lo, mas tem de haver um substituto. Qualquer substituto tem de ter os elementos que já tinha: contas obrigatórias e individuais”, afirmou.
Na sequência do que aconteceu noutros países, as autoridades deixaram claro que os sistemas de pensões deveriam ser tornados obrigatórios porque as pessoas não têm o hábito de poupar.
“O sistema de pensões é obrigatório em todos os países, não voluntário. Em quase todos os países é obrigatório porque muitas pessoas não poupam dinheiro. Portanto, deveria ser obrigatório”, disse o banqueiro.
Sobre a ONP, lembrou que este modelo não gere um fundo propriamente dito, mas depende das contribuições dos trabalhadores no activo. “O dinheiro tirado aos associados serve para pagar as pensões dos reformados e eles vão distribuir o que não têm. São propostas estúpidas. As pensões dos reformados vêm das contribuições dos trabalhadores activos, portanto não há financiamento adequado e se os trabalhadores não pagam, não há pensão”, afirmou.
Reforma do sistema de pensões
Julio Velarde esclareceu sua posição sobre a forma como o sistema previdenciário deve ser seguido. Para ele, as contribuições dos trabalhadores são essenciais Negociação com contas individuais e não com planos de distribuiçãoAtualmente gerenciado pela ONP.
“É melhor um sistema pré-pago ou uma das contas pessoais?” Velarde disse que a maioria queria que fosse em contas pessoais. “Você pode discutir a gestão mais tarde. Esse é outro assunto, mas o importante é que deve ser em contas individuais.”
Segundo ele, os sistemas de distribuição enfrentam graves fragilidades face ao envelhecimento da população. “Em breve haverá um envelhecimento da população e um grande segmento da população com poucos trabalhadores não terá filhos, ou terá apenas um filho, dadas as tendências que acontecem no mundo. Portanto, poupar na velhice é essencial”, observou.



