Um segundo turno histórico das eleições presidenciais acontecerá na Bolívia neste domingoPela primeira vez na sua história, os eleitores devem decidir sobre um ex-presidente Jorge “Tuto” Quiroga E o senador Rodrigo Paz. Uma nova fase política e económica marcará o fim de duas décadas de governos Movimento ao Socialismo (MAS).
Nas eleições de Agosto passado, quando foi eleito um novo parlamento, nenhum candidato atingiu a percentagem necessária para vencer na primeira volta: PASSA Partido Democrata Cristão (PDC), obteve 32,06% e Quiroga da coligação Livre Entre 2001 e 2002, o presidente boliviano também obteve 26,70%.
O segundo turno previsto na Constituição, em vigor desde 2009, estabelece que o cargo de presidente e vice-presidente se resumirá a uma fórmula que obtenha mais de 50% dos votos válidos ou pelo menos 40% dos próximos dez pontos.
Neste dia 19 de outubro, o sistema será utilizado pela primeira vez para definir quem liderará o país nos próximos cinco anos; A dupla com mais votos votados é a vencedora.
Cobertura minuto a minuto abaixo:
A União Europeia enviou 120 observadores à Bolívia para observar as eleições

A equipe europeia destacou 120 observadores em nove regiões do território boliviano para acompanhar o segundo turno presidencial. Liderado pela força-tarefa Antes disso, o Evo SteerProcurar Monitorar o desenvolvimento eleitoral e proteger a integridade do processo.
O grupo é composto por membros do Parlamento Europeu, diplomatas de países da UE na Bolívia e observadores do Canadá, Noruega e Suíça. Todos participaram de treinamento em La Paz sobre a situação local, segurança e metodologia de vigilância estabelecida.
O TSE da Bolívia alertou sobre sanções “jurídicas e financeiras” para os eleitores que não participarem do segundo turno.
O processo eleitoral conta com a presença de observadores internacionais e medidas rigorosas para garantir a sua legitimidade. A organização boliviana garantiu que os não eleitores seriam multados
ele Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de Bolívia O alerta foi emitido este sábado, horas antes da segunda volta das eleições Impor “várias sanções” contra não eleitores Candidatos da oposição na segunda volta das presidenciais deste domingo Jorge “Tuto” Quiroga S Rodrigo Paz.
Penalidades pelo descumprimento dos deveres eleitorais nas eleições bolivianas

- Se a pessoa indicada como jurado não comparecer, deverá pagar 1.375 bolivianos (cerca de US$ 200), o que equivale a 50% do salário mínimo nacional.
- 825 bolivianos deixaram o local sem permissão.
- Quem não votar nas instituições bancárias nos próximos 90 dias e não apresentar título de voto deverá pagar 550 bolivianos e ficará três meses impedido de realizar o procedimento, trabalhar no setor público ou solicitar passaporte.
- Dirigir veículo sem autorização do órgão eleitoral resultará em apreensão do veículo até meia-noite de segunda-feira, 20 de outubro, e multa de 550 bolivianos.
Cronograma de votação no segundo turno
As mesas estão abertas das 08h00 às 16h00. Embora os horários de início e término sejam rigorosos, caso haja fila nas mesas, os cidadãos participarão enquanto fazem fila aguardando a sua vez de votar.
Qual sistema de votação a Bolívia usa para contar votos?

Governo boliviano Sistema de Transmissão de Resultados Preliminares (Sirepre) voltará a ser utilizado para reportar no final do dia eleitoral de domingo. Este processo incluirá também missões de monitorização nacionais e internacionais União Europeia (UE) Também Organização dos Estados Americanos (OEA)Aqueles que já participaram do primeiro turno.
Um período de silêncio eleitoral entrou em vigor na quinta-feira, e a “Ordem do Bom Governo” entrou em vigor na sexta-feira, restringindo aglomerações, ajuntamentos e a venda de bebidas alcoólicas. Neste domingo, aliás, será proibida a circulação de todos os veículos sem autorização do órgão eleitoral.
Após 20 anos de governo de esquerda, Bolívia está prestes a virar à direita
A questão é: a que velocidade?

quando Rodrigo Paz Quando chegou ao seu último evento de campanha em El Alto, uma cidade extensa situada num planalto com vista para a capital boliviana, La Paz, a multidão já estava sob um sol escaldante há horas. Felizmente, vim preparado com um piquenique de cerveja e batatas. “Somos o povo indígena e venceremos novamente”, grita um restaurante abastado, levando todos os presentes a entoar o grito de vitória aimará: “Jallalla!”







