Colaboração com os pacientes “fortalece a qualidade, segurança e sustentabilidade do sistema de saúde”

A colaboração das administrações de pacientes, da indústria e dos profissionais de saúde “fortalece a qualidade, segurança e sustentabilidade do sistema de saúde”, pois são “agentes ativos com conhecimento e experiência”, destacou o presidente do Instituto ProPatiens, Jesus Diaz.

Isto foi revelado no evento ‘Prescribe Patient Associations’, uma iniciativa conjunta do Instituto Propace e da Cátedra de Pacientes da Universidade Miguel Hernández (UMH, Alicante), em colaboração com a empresa biofarmacêutica Takeda, dirigida a estudantes de medicina do quarto e quinto anos.

“No Instituto ProPatiens trabalhamos para profissionalizar e acompanhar as associações de pacientes, fortalecer o seu papel institucional e ajudá-los a participar de forma eficaz e legítima na criação de políticas de saúde”, destacou Jesús Diaz.

O encontro procurou sensibilizar os futuros médicos para o importante papel que as associações de doentes desempenham no sistema de saúde e promover uma abordagem mais humanística, participativa e colaborativa da medicina.

Cristina Hermida, Chefe da Área de Defesa do Paciente da empresa biofarmacêutica Takeda, fez uma apresentação sobre ‘Apoio à prescrição: o novo gesto clínico’, na qual destacou a importância de recomendar associações de pacientes como parte de um tratamento mais completo e humano.

Ele enfatizou a relação entre pacientes, profissionais e indústria, “O paciente não é uma informação do prontuário”, mas um aliado na busca de soluções.” (Na Takeda) trabalhamos na área de defesa e apoio ao paciente.

“Objetivos partilhados e cocriação são fundamentais. Não se trata de financiamento, mas de construir em conjunto iniciativas que sejam significativas para os pacientes e fortaleçam a sua independência”, insistiu.

“Um momento sem precedentes de maturidade e transformação”

Por sua vez, a Associação Nacional de Doentes de ACCU, Doença de Crohn e Colite, Antonio Valdivia, com uma apresentação sobre ‘A Associação de Doentes no Sistema Nacional de Saúde’, analisando o atual papel das associações no sistema de saúde e os desafios decorrentes da sua importância no novo quadro legislativo. falou

Da mesma forma, afirmou que “as associações vivem um momento de maturidade e transformação sem precedentes”, graças à tramitação da Lei de Organização de Pacientes pelo Ministério da Saúde.

“Em suma, estamos perante um momento oportuno em que o trabalho acumulado das associações começa a traduzir-se em reconhecimento jurídico, institucional e político. Este é um passo sólido para cuidados de saúde mais participativos e centrados nas pessoas”, concluiu.

“Esta reunião é uma grande oportunidade para os futuros médicos compreenderem que por trás de cada diagnóstico existe uma pessoa, uma história e uma voz que merece ser ouvida. As associações de pacientes são uma ponte entre a experiência vivida e a prática clínica, e o seu papel deve ser integrado na prática de saúde numa fase inicial”, disse a Diretora da Cátedra de Pacientes da UMH, Ana Pilar Enzo Roca.

No final do evento, Nso Roca incentivou os futuros médicos a ouvirem os seus pacientes para obterem respostas que “não se encontram num manual”. “Por mais avançada que seja a ciência, não há substituto para o cuidado com o paciente: é nas pessoas que começa a verdadeira medicina”, enfatizou.



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