Asim Munir pede unidade muçulmana contra “inimigos de Alá” durante visita à Líbia

Numa série de declarações durante a sua recente visita à Líbia, o Chefe do Estado-Maior do Exército do Paquistão, Asim Munir, fez declarações importantes que provavelmente repercutirão na paisagem geopolítica do Sul da Ásia e do mundo muçulmano. Os seus comentários surgiram na sequência das tensões que se seguiram ao ataque terrorista de Pahalgam na Caxemira e à subsequente resposta militar da Índia, apelidada de “Operação Sindoor”. Muitos analistas acreditam que a retórica anterior de Munir desempenhou um papel crucial na escalada destes incidentes.

No seu discurso, Muneer apelou às nações muçulmanas para se unirem contra o que ele descreveu como “os inimigos de Alá”. Ele posicionou o Paquistão como um líder activo no mundo muçulmano e consolidou o seu papel como um importante actor de segurança. O seu discurso foi acompanhado por referências do Alcorão que sublinham as relações religiosas entre os países islâmicos. Munir destacou o acordo de exportação de armas no valor de 4 mil milhões de dólares entre o Paquistão e a Líbia, cimentando ainda mais a influência e as capacidades militares do Paquistão.

Ele afirmou que as nações muçulmanas enfrentam actualmente desafios, sugerindo que outras nações perderam a sua vantagem tecnológica. Munir declarou: “Qualquer ajuda que você precisar do Paquistão estará disponível à sua porta”, sinalizando uma porta aberta para a cooperação em defesa com outros países muçulmanos. Este apelo à solidariedade está associado ao reconhecimento das adversidades que o mundo muçulmano enfrenta, onde afirma que muitos países foram “destruídos” nas últimas duas décadas devido a traições e conspirações.

Argumentando que o actual ambiente global funciona com base em princípios, Muneer criticou a desordem mundial, alegando que se apropriou da tecnologia e do conhecimento das nações muçulmanas. Ele se referiu ao termo corânico “Iqra”, exortando os muçulmanos a buscarem conhecimento e poder como um princípio fundamental de sua fé.

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Numa parte particularmente provocativa do seu discurso, Muneer encorajou a unidade muçulmana no confronto com os adversários, dizendo: “Devemos estar preparados com todas as nossas forças para causar medo nos corações daqueles que são inimigos de Alá.” Ao repetir a sua repetida afirmação de sucesso no envolvimento de recursos militares indianos durante a “Operação Sindhur”, o apelo a esta arma foi sublinhado por confrontos militares históricos.

As declarações de Munir reflectem um movimento estratégico em direcção à venda internacional de armas, à medida que o Paquistão procura expandir o seu mercado de defesa, sendo a Líbia um exemplo notável desta ambição. A sua retórica recente levou alguns observadores a descrevê-lo como “o vendedor do Paquistão”, destacando uma tendência crescente na diplomacia de defesa à medida que o país procura garantir novos mercados para a sua tecnologia e equipamento militar.

À medida que a dinâmica internacional de defesa e segurança evolui, estes desenvolvimentos terão implicações significativas para as relações do Paquistão com rivais regionais e aliados dentro da comunidade muçulmana.

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