Os clientes da Coles reclamam dos pães cheios de buracos.
Nos últimos meses, fotos foram compartilhadas online mostrando pães de massa fermentada e pane di casa com grandes bolsas de ar dentro.
Um comprador de North Richmond, no nordeste de Sydney, disse que seu pão tinha um buraco enorme que “estragou a textura e o sabor”.
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Outro mofo que ele encontrou em uma massa fermentada, poucos dias depois de comprá-la.
Entende-se que os furos são causados por bolsas de ar que podem se desenvolver durante a produção.
Coles afirma que “todos os produtos de panificação da loja são cobertos por nossa garantia de satisfação e os clientes podem devolver os produtos à loja para reembolso total ou substituição”.
Para muitos, buscar um reembolso simplesmente não vale a pena.
O especialista em varejo Gary Mortimer diz que os consumidores têm direito a reembolso se o produto apresentar defeito.


“Reembolsos e trocas são fáceis desde que você tenha o comprovante de compra”, disse ele.
A maioria das pessoas não se incomoda em pedir o dinheiro de volta em pequenas compras.
Mas a startup australiana de tecnologia Adjust está ajudando os clientes a reclamar.
A empresa usa inteligência artificial para buscar reembolsos, devoluções e justiça para tudo, desde pão estragado até produtos quebrados.
“Seja um pão de US$ 5 da Coles ou um aspirador de US$ 3.000 comprado na JB Hi-Fi ou Dyson, a realidade é que se você está pagando por algo como consumidor, você merece receber exatamente o que está pagando”, disse o fundador Tom Kaldor.
Kaldor diz que mais de 40.000 australianos usam o Adjust todos os meses.
O serviço é gratuito por enquanto, mas há planos de oferecer uma versão paga em breve.
A empresa quer tornar as reclamações mais rápidas e fáceis usando inteligência artificial e pressionar as grandes empresas a levarem a justiça mais a sério.
“O problema é como os buracos no pão: existem buracos nos nossos sistemas e nos nossos processos na tentativa de conseguir um funcionamento justo de um grande negócio”, disse Kaldor.
“O que queremos é um mercado justo onde os consumidores e as empresas utilizem a tecnologia para chegar à justiça mais rapidamente e acelerar a forma como resolvem os problemas e, em última análise, tenham relações mais fortes, mais leais e gratificantes entre clientes e empresas”.










