A determinação de De particular relevância no contexto judicial colombiano é a declaração do Tribunal Superior de Bogotá de que a escuta telefónica do ex-presidente Álvaro Uribe e do advogado Diego Cadena era ilegal. A decisão, proferida em 21 de outubro de 2025, levou à absolvição do ex-presidente Uribe da fraude processual, eliminando assim o segundo grande processo penal enfrentado pelo ex-presidente.
Na decisão, o tribunal justificou a nulidade das gravações utilizadas pelo Ministério Público, como prova no processo de que foram obtidas irregularmente e, portanto, invalidadas. Esta resolução significa que, de acordo com o processo judicial, a inocência de Álvaro Uribeque dos alegados factos foi plenamente aceite.
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A decisão provocou reação do líder natural do Centro Democrático, que comemorou de forma breve e sucinta a decisão do tribunal sobre sua conta X: “A democracia colombiana está fortalecida hoje, graças à justiça. O tempo de Deus é perfeito”.

Os processos judiciais contra Uribe tornaram-se uma questão central no debate público devido ao papel central das provas técnicas nos alegados crimes.
No dia em que o Tribunal Superior de Bogotá decidiu que as escutas telefônicas envolvendo o ex-presidente Álvaro Uribe e o advogado Diego Cadena eram ilegais, o processo judicial contra o ex-presidente tomou um rumo decisivo. Durante a sessão das 8h às 10h30, Uribe recebeu uma série de decisões favoráveis que mudaram o rumo do caso.

Num dos aspectos mais relevantes, os magistrados concluíram que as gravações obtidas na comunicação entre Álvaro Uribe e seu defensor não atendiam aos requisitos legais, eliminando assim a possibilidade de considerar as referidas provas nos autos. O tribunal enfatizou que este material foi aceito como válido em primeira instância, mas sua análise revelou erros jurídicos que levaram à sua exclusão.
Outro ponto importante foi a decisão tomada sobre o crime de suborno de testemunha após o depoimento do ex-paramilitar Carlos Enrique Vélez. O tribunal absolveu Uribe do crime, alegando responsabilidade criminal por parte do ex-presidente.

Com base na avaliação das novas provas, a autoridade judicial rejeitou as provas recolhidas irregularmente e reafirmou a inocência de Uribe nas acusações de suborno de testemunhas e fraude processual. A decisão do magistrado modificou significativamente a força da acusação, reduzindo a validade das provas obtidas através de intercepções ilegais e excluiu todo o conteúdo que emergiu dessas escutas telefónicas.
A participação do advogado Diego Cadena nas conversas que serviram de base ao primeiro julgamento também afetou a declaração de ilegalidade, o que levou à exclusão de tais elementos da análise judicial.
Como resultado desta determinação, o caso enfrentado por Uribe enfrenta agora uma ruptura: com a anulação das principais provas, as decisões tomadas sobre elas deixarão de ter efeitos jurídicos, marcando uma reforma radical no processo.







