O chefe das forças armadas dos EUA para a América Latina renunciou surpreendentemente

Por Phil Stewart e Idrees Ali

WASHINGTON (Reuters) – O almirante que lidera as forças militares dos EUA na América Latina deixará o cargo no final deste ano, anunciou o secretário de Defesa Pete Hegseth nesta quinta-feira, em uma medida surpresa em meio à escalada das tensões com a Venezuela.

Alvin Holsey assumiu o Comando Sul do Exército dos EUA no final do ano passado, cargo que normalmente dura três anos. Uma fonte familiarizada com o assunto disse à Reuters que houve tensão entre ele e Hegseth e dúvidas sobre se ele seria demitido nos dias que antecederam o anúncio.

Em sua postagem nas redes sociais, Hegseth não revelou o motivo da saída de Holsey, que é um dos dois únicos oficiais negros de quatro estrelas que lideram o Comando Combatente dos EUA.

No X, Holsey disse que se aposentaria em 12 de dezembro, mas não deu motivo.

“Foi uma honra servir a nossa nação, o povo americano, e apoiar e defender a Constituição durante mais de 37 anos”, disse ele.

A saída de Holsey ocorre em meio a um aumento militar no Caribe que inclui destróieres dos EUA, caças F-35 e cerca de 6.500 soldados, enquanto o presidente Donald Trump intensifica o impasse com o governo venezuelano.

(Reportagem de Phil Stewart e Idrees Ali Edição de Franklin Paul e Lisa Shumaker)

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