David Villa, ex-jogador de Barcelona, Atlético e Valencia, repassou sua carreira atlética no vídeo do ex-jogador de Mario Suárez. O atacante afirmou que Não sabia que a escolha do número sete de Raúl González na seleção espanhola iria causar problemas E ele reconheceu que se o tivesse conhecido, não o teria escolhido.
Villa, vencedor de dois campeonatos europeus e de uma Copa do Mundo, falou sobre um momento importante na história do futebol espanhol, quando Raúl deixou de jogar pela seleção nacional e se tornou um dos principais atacantes da equipe então treinada por Luis Aragonés. “No início me senti mal porque era uma situação chata. Comi algo que não combina comigo. Peguei o número sete porque gostei de sete. Eu não sabia o que estava vindo para mim. Talvez se eu soubesse os efeitos que isso teria, não entenderia. Eu teria pegado outro número. Dez ou nove. Gosto de mais números, embora o Sete seja sempre o meu favorito”, afirmou.
Ele também falou sobre a final da Eurocopa entre Suíça e Áustria, que perdeu por lesão nas semifinais: “Eu me machuco, cobro a falta e sei que quebrei. “Não gritei, mas quase, porque sabia que ia perder a final.”
“Eu gostaria de jogar a final? Eu adoraria marcar o gol do Torres. Mas se em criança me dissessem que ia disputar uma taça do euro e que ia ser o melhor marcador da equipa, que ia disputar todos os jogos e que ia perder a final por causa de uma lesão… teria assinado com sangue”, disse.
Sobre a imagem de Lamine Yamal e a sua responsabilidade tanto com Espanha como com o Barcelona, deixou uma reflexão sobre o Barça: “As pernas de Lamine vão tremer se ele perceber que estava comandando o Barça e a seleção nacional.”
Da mesma forma, recordou algumas palavras de Luis Aragonés, o treinador que pela primeira vez desde o Campeonato Europeu de 1964 levou a Espanha ao sucesso internacional em 2008: “Se eu não for campeão com esse time, sou um merda. Vou me aposentar e não vou treinar de novo”.
Por fim, ele falou sobre a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e a mudança no último jogo da seleção. Foi substituído quando a Espanha já havia sido eliminada e sentiu que seria a última partida que disputaria pela seleção nacional. “Foi uma Copa do Mundo chata. Não participei até que nos eliminaram. Fiquei muito mal. É verdade que já tínhamos eliminado este jogo e ficámos com este jogo como se pudesse ser o último da seleção», lembrou.
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“Seria difícil voltar. Eu tinha marcado um gol. Estava jogando bem, estava confortável e Quando vi a mudança, estava condenado, queria matar Del Bosque. Não guardo rancor de ninguém nem tenho espinho ou qualquer outra coisa. Eu gostaria de ser diferente? Bem, sim. E haverá muitos jogadores que dirão que gostariam de disputar 98 jogos pela selecção nacional como eu», concluiu.
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