(Reuters) – Vinte e três crianças e adolescentes ucranianos foram exportados de áreas habitadas pela Rússia do país sob controle de Kiev, disse o chefe de gabinete, presidente Volodymyr Zelenskiy, na quinta-feira.
Andriy Yermak, que escreveu no aplicativo Telegram para envio de mensagens, disse que o resgate foi realizado no âmbito do programa presidencial “Bring Kids Back UA”, que visa trazer para áreas seguras os deportados para a Rússia ou limitados às áreas russas da Ucrânia.
Yermak disse que voltaram para eles duas enfermeiras que se recusaram a participar de escolas russas criadas pelas autoridades russas que ameaçavam retirar as meninas dos cuidados de sua mãe.
Da mesma forma, outro adolescente recusou-se a frequentar uma escola russa e uma criança e a sua mãe foram autorizadas a abandonar as áreas ocupadas porque um dos seus familiares serviu no exército ucraniano.
A Ucrânia afirma que a Rússia deportou ilegalmente ou deslocou violentamente para a Rússia e a Bielorrússia, no âmbito das Convenções de Genebra, mais de 19.500 crianças.
Uma pesquisa financiada pelos EUA na Escola de Saúde Pública de Yale propôs em setembro que o número poderia estar mais próximo de 35.000.
A Rússia nega que as crianças da Ucrânia tenham sido deportadas e disse que tomou medidas para garantir que estivessem a salvo da hostilidade da guerra.
(Relatório Ron Popeski; Edição de Jamie Freed)