8 de outubro (UPI) – A carreata do presidente Daniel Noboa Azin foi alvo de ataque de protesto na região central do Equador na terça-feira, segundo aqueles que prometem manter as contas prestadas. Os manifestantes já acusam o Presidente de incitar à violência.
O vídeo postado na conta oficial X da Presidência da República mostra que a caravana passa por uma estrada repleta de destroços de concreto e centenas de manifestantes mascarados apedrejam a bandeira equatoriana e atiram pedras no veículo.
“Ninguém pode vir e forçar a capital de todos os equatorianos”, disse Noboa num comunicado posterior.
“Aqueles que escolherem a violência serão punidos pela lei. Aqueles que agirem como criminosos serão considerados criminosos”.
O incidente ocorreu na manhã de terça-feira na província de Canner, onde o escritório de Noboor disse que anunciaria os projetos de desenvolvimento.
Seu gabinete disse que a caravana era “alvo de ataques violentos”.
“Essas tarefas covardes não impedirão a promessa de formar um Equador seguro, forte e mais conectado”.
O incidente ocorreu entre o presidente e a comunidade indígena do Equador depois que o subsídio governamental ao diesel foi suspenso.
Em resposta ao ataque, o Conselho de Governo da Confederação da Nacionalidade Indígena do Equador acusou o Presidente e a sua administração de se oporem aos manifestantes que chamaram de “zonas de resistência”.
“Este incidente, fora do acidente, tornou-se provocativo por parte do governo nacional”, disse num comunicado que estes eventos nacionais foram acusados de usá-lo para justificar o protesto.
“Redissemos que a nossa integração nasce da negligência legal, do Estado e da exclusão estrutural. O movimento indígena não é terrorista; é o histórico movimento Tihasik de luta pela vida, pela dignidade e pelos direitos humanos”.
Bloqueios de estradas e protestos foram levantados por organizações indígenas e estudantis desde o mês passado, quando o preço de um galão de óleo diesel aumentou até 7 de setembro, quando o governo foi cancelado pelo decreto executivo para economizar ao governo mais de US$ 1,5 bilhão por ano.