Um homem de 43 anos que supostamente esfaqueou nove pessoas, incluindo seus quatro filhos e vizinhos, até a morte em uma terrível onda de crimes que abalou o Suriname, país sul-americano, se matou na prisão, disse a polícia na segunda-feira.
O homem, identificado apenas pelas iniciais DA, enforcou-se numa cela da esquadra, informou a AFP, citando a polícia local. Ele teria sido encontrado morto na manhã de segunda-feira.
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Segundo a polícia, na noite de sábado, 27 de dezembro, para domingo, 28 de dezembro, o agressor matou 9 pessoas perto de sua casa, incluindo quatro adultos e cinco crianças. A sexta criança e um adulto ficaram gravemente feridos e foram levados ao hospital, acrescentou.
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Entre as vítimas estavam os quatro filhos do acusado, de 5 a 15 anos, e segundo relatos, seus avós e outra criança. O chefe de polícia Melvin Pinas disse que o homem parecia sofrer de problemas de saúde mental.
A mídia local informou que este homem esfaqueou sua filha de 11 anos 44 vezes na cozinha de sua casa após uma briga com sua esposa por causa de um telefonema. Durante o ataque, o homem foi baleado nas pernas enquanto os policiais tentavam prendê-lo e posteriormente foi hospitalizado antes de ser levado para uma cela da polícia na noite de domingo, disse a polícia.
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Segundo Harish Monorat, Ministro da Justiça e Polícia do país, este homem suicidou-se quando não havia ninguém por perto e estava sob estreita supervisão.
Explicando como aconteceu o ataque, o ministro disse: “Tanto quanto sabemos, começou em casa. As duas crianças conseguiram sair” e telefonaram para a avó do outro lado da rua, informou a AFP.
“A vovó e o vovô vieram ajudar, o que acabou sendo fatal para eles”, disse ele.
Reagindo aos horríveis assassinatos, a presidente do Suriname, Jennifer Girlings-Simons, disse que eles estavam “enfrentando a dura realidade de que existe um outro lado do mundo”.
“Um pai que tira a vida dos filhos e, entretanto, mata os vizinhos. Desejo a todos os que estão de luto, coragem e conforto neste momento difícil”, escreveu ela num post no Facebook.
(Cortesia da AFP)





