Empresário e fundador da La Martina, Lando Simonettisurpreso com a comparação em que o jogador de pólo se destaca Adolfo Cambiasso acima Diego Maradona.
As declarações do empresário, em entrevista ao podcast Epifanía Emprendedora, tiveram repercussão imediata, diversos memes nas redes sociais e reavivaram o debate histórico sobre como se mede o talento quando se fala em diversas disciplinas.
Simonetti, que nasceu em Roma há 83 anos e está intimamente ligado ao pólo há décadas, defendeu que as condições para o desenvolvimento de cada desporto fazem uma diferença significativa.
“Maradona tem uma bola grande. Maradona joga com os dois pés na grama, grama perfeita”, disse Simonetti, e depois comparou essa realidade com o cenário que Cambiasso enfrenta em jogos de alto handicap.
O fundador da La Martina descreveu detalhadamente as exigências do campo profissional em sua análise. “Adolfito brinca de quatro em cavalo com buracos na grama. É por isso que muitas vezes (a bola) é carregada no ar para não doer e não ir embora. Ele tem que passar a uma velocidade de cerca de 40 ou 50 quilômetros por hora com um sinal de dois metros, e tem que acertar o cigarro com um milímetro de precisão”, observou Simonetti.
O empresário destacou ainda a estratégia e a vertente logística do pólo de alto nível, lembrando que cada jogador utiliza cinco a seis cavalos em cada partida, que devem ser geridos de acordo com o ritmo, intensidade e desenvolvimento do jogo.
“É uma loucura. Tem que ser um computador”, diz Simonetti sobre as decisões em frações de segundo que um jogador de pólo como Cambiasso deve tomar, combinando coordenação, leitura do jogo e controle absoluto do piloto.
Em resposta, o empresário comparou as condições do futebol e afirmou que o lembrado capitão da seleção argentina tinha um ambiente mais estável para mostrar seu talento.
A declaração de Simonetti, longe de passar despercebida, abriu uma discussão online sobre as habilidades dos dois atletas, mas também sobre a dificuldade de comparar talentos em esportes tão diferentes.
Para o fundador da La Martina, o contexto, as exigências e o nível de risco fazem pender a balança a favor de Cambiasso, uma opinião que promete continuar a gerar debate.
Longe desta comparação, a estrela de La Dolfina e Maradona estabeleceram uma grande relação, a tal ponto que Diego uma vez compareceu a uma final em Palermo para encorajar Cambiasso. Em dezembro de 2005, após a morte de Maradona, o jogador de pólo contou A NAÇÃO“Eu o conheci em uma premiação e jogávamos golfe em Ezeiza quando ele morava lá. Compartilhamos muitas coisas, não apenas churrascos. Ele veio muitas vezes ao La Dolfina, veio à final do Palermo… Um homem que estava sempre lá quando precisava. Principalmente quando estava perdendo. Em algumas derrotas, ele me chamou sem energia positiva. todos os esportes.”



