O preço até meados de novembro deste ano sorgo A taxa era de 220 mil pesos por tonelada, mas depois começou a aumentar. Os preços do xisto subiram 12%, de 223 mil pesos para US$ 250 mil em um mês, segundo o relatório. Grupo AZ. No mesmo período, o milho passou de 258 mil para 275 mil pesos, um aumento de 6%. Esta recuperação do preço do sorgo é explicada principalmente pelas compras chinesas. de acordo com o relatório. O ritmo de compras é acirrado. A campanha actual é a terceira maior declaração de exportação estrangeira de sorgo da história, embora ainda não tenha terminado. As exportações da última campanha somaram 1,3 milhão de toneladas, valor próximo ao dos EUA. Na China, o grão é amplamente utilizado para beber.
“Tradicionalmente, muitos produtores só incluíam o sorgo na rotação durante as campanhas, quando se esperavam verões quentes e com pouca chuva ou para produzir grãos para milho em parcelas produtivamente restritas. Para alguns agricultores, o sorgo também tem sido questionável para comercialização porque não tinha preços de mercado comercializáveis e era altamente dependente de remessas sazonais de exportação. Finalmente, o menor desenvolvimento genético em relação a outras culturas, com rácios de rendimento potencial limitados, completou o cocktail de questões relativas aos cereais”, afirma o relatório.
“Hoje a situação mudou. Existem híbridos com alta resistência a pragas e alto potencial produtivo, o uso do sorgo diversificou-se para além da sua utilização como recurso alimentar; Foi incorporado à dieta alimentar de diversos países, e a cerveja e outras bebidas alcoólicas, como o Baijiu, muito consumido pela população chinesa, são produzidas a partir do sorgo. “O grão está cotado nos mercados a prazo e tem grande procura por parte da China, o principal comprador mundial, que promete continuar a aumentar os volumes de importação nos próximos anos”, acrescentou.
Bruno Todone, analista de grãos da consultoria, lembra que a produção mundial de sorgo está concentrada em dez países, que respondem por 75% da colheita total da cultura. A tabela de classificação é encabeçada pelos EUA, seguidos pela Nigéria, Brasil, Índia e México. Neste cenário, a Argentina ocupa a nona posição entre os dez maiores produtores globais.
Quanto ao comércio exterior, as exportações são ainda mais concentradas. Argentina, Estados Unidos e Austrália respondem juntos por 97% dos embarques globais de sorgo. “A produção mundial deste cereal tem apresentado um comportamento errático ao longo do tempo, sustentado pela elevada variabilidade na área plantada. Entre as campanhas 2017/18 e 2024/25, o volume global variou entre um máximo de cerca de 63 milhões de toneladas e um mínimo de 56 milhões de toneladas, com fortes oscilações interanuais”, afirmou.
Neste quadro, referiu que segundo as últimas estimativas, a produção mundial em 2025/26 é de aproximadamente 63 milhões de toneladas, das quais cerca de 26 milhões se destinam ao consumo de forragens. A exportação mundial é de cerca de 10 milhões de toneladas por ano.
Segundo o levantamento da consultoria, os principais países importadores pelo lado da demanda são China, México, União Europeia e Japão, que juntos respondem por 93% das compras globais.
“A China está a posicionar-se como um comprador global de sorgo, dado que a sua produção interna está limitada a 2,5 a 3 milhões de toneladas. Tanto a produção local como as importações (7 a 8 milhões de toneladas) destinam-se principalmente ao consumo de forragens, sendo que a alimentação animal consome cerca de 70% do total, sendo o consumo humano responsável pelos restantes 30%. Ficaram abaixo de 1 milhão de toneladas na campanha 2018/19, depois aumentaram significativamente e atingiram valores de cerca de 8 milhões de toneladas nas últimas campanhas. Em 2025, importará 7,6 milhões de toneladas. É fornecido principalmente pela Argentina, EUA e Austrália, com estoques que variam conforme o ano.”
No nível local, segundo Todone, a produção de sorgo também tem apresentado comportamento irregular. “O máximo foi registado na campanha 2010/11, cerca de 4 milhões de toneladas, enquanto o mínimo corresponde ao ciclo 2017/18, cerca de 1,5 milhões de toneladas. Os últimos dados disponíveis, correspondentes à campanha 2024/25, mostram uma produção de pouco menos de 3 milhões de toneladas.” ele comentou.
“A oferta total para o ciclo 2025/26 está estimada em 3,5 milhões de toneladas face a uma procura de 3,05 milhões de toneladas, o que fecharia a região com um stock final de 500 mil toneladas. A colheita concentra-se principalmente nos estados centro-norte do nosso país”, afirmou o consultor.
“Os preços do sorgo no mercado interno costumam ser inferiores aos preços do milho. Nos limites da campanha 2025/26, com rendimentos em tendência, o sorgo supera o girassol e o milho, seus principais concorrentes, onde pode ser plantado.
Neste contexto, observou que se prevê uma procura constante de sorgo por parte da China, com expectativas significativas de grandes compras nos próximos anos. “Neste cenário, a Argentina tem oportunidades de aumentar suas exportações, que atingiram 1,3 milhão de toneladas na última campanha. Além disso, o sorgo está se saindo bem no mercado interno de carne como forragem importada para alimentação animal”. ele acrescentou.



