Cartas de leitores. Justiça Intangível, Geleiras, Enrique Shaw

justiça intangível

Não tendo um conhecimento profundo do direito penal, muitas vezes me perguntei quais eram os instrumentos de medição na condenação por crimes contra a humanidade. Achei aquela dúvida característica de leigo Mercador de Venezapor Shakespeare, quando a suprema corte interveio perante o demandante, decidindo que “o pagamento pode ser feito pela parte do fígado, mas sem o sangue”. As sentenças são frequentemente publicadas para muitos compatriotas que foram condenados a várias “prisões perpétuas”. Até onde sei, a eternidade não tem limites, é infinita. Esta condição torna impossível a soma, levando à conclusão de que a nossa justiça não é tão elevada como diz. impõe punições impossíveis de serem executadas. A explicação que me foi dada por alguns é que, com um veredicto, os demandantes podem obter uma indemnização do Estado, apesar de o presidente ter anunciado na sua campanha que iria parar o “caso dos direitos humanos”. Apesar dos artigos relacionados com a manipulação ideológica dos direitos humanos, recordarei aos leitores os factos históricos correspondentes ao título desta carta. Começarei com Máxima Zoregieta e Adeus Nonino, o mundo foi tocado pela ausência de um pai. Acrescentarei outros menos conhecidos, como o Coronel Losito, a quem foi recusada pela Justiça a autorização para casar com a sua filha, e finalmente o Major Alsina, que, sem convicção, não pôde abraçar o filho, porta-bandeira do Colégio Militar da Nação. Espero que esta contribuição possa ser útil para que possamos viver em paz no nosso querido país.

Jorge José Echezareta

DIA 8.421.780

Geleiras

A geleira não é um recurso substituível. é um suprimento vital de água doce que leva séculos para se formar e minutos para ser destruído. Sem glaciares bem protegidos não há futuro, apenas seca adiada. Em suma, danificar e destruir as geleiras argentinas, por qualquer motivo, é “o pão de hoje, a fome de amanhã”. E, infelizmente, haverá escassez de água.

Patrick Ochlis

DIA 21.644.451

Henrique Shaw

Enrique Shaw será reconhecido como abençoado pela Igreja Católica. Isso significa que sua vida e sua morte foram um exemplo e um padrão. O caminho para ser declarado beato é muito sério e garante que quem alcança esse reconhecimento é realmente merecedor dele. Enrique é abençoado principalmente por sua vida como empresário. Foi líder de Rigolo num período marcado por sérios confrontos entre atores na vida profissional. Ele sabia como administrar sua empresa colocando as pessoas no centro. Se estudarmos a sua vida e adoptarmos os seus padrões de governação, poderemos ser um farol de trabalho e de criação de riqueza no mundo. Ele sabia melhor do que ninguém como conciliar as tensões entre produtividade, sindicatos, legislação e vida empresarial. Nada diferente do que precisamos hoje.

Fernando Braconi

braconifernando@gmail.com:

Funcionários estaduais

Fiquei surpreso ao ler que o governador do estado da Terra do Fogo pediu às empresas fueguinas um adiantamento fiscal de 20 bilhões de pesos para poder pagar um bônus aos trabalhadores do Estado. A província tem 130 funcionários do governo provincial e municipal por 1.000 habitantes. A Argentina, que tem um excedente de funcionários públicos, tem em média 84 funcionários públicos por 1.000 habitantes. Portanto, o estado tem 55% a mais que a média nacional. Por outro lado, diz-se que a média nacional óptima deveria ser de 50/55 trabalhadores por 1000 habitantes. Contra este valor ideal, o estado teria 130% mais trabalhadores do que o necessário. O governador deveria envidar esforços para reduzir a força de trabalho dos funcionários públicos, em vez de procurar fundos adicionais.

Carlos J. Algo

DIA 8209862

Rotas quebradas

Há poucos dias, voltando do Uruguai pelo complexo Zárate-Brazo Largo, fiquei perplexo com a deterioração e o abandono que existe em nosso país depois de percorrer as imaculadas estradas uruguaias cercadas por seus acostamentos gramados bem aparados. Encontrei as estradas nacionais 12 e 14 com buracos, a faixa direita da via dupla com pavimento devido ao peso extra dos camiões, bermas cobertas de mato, erva alta e por fim as portagens do complexo Zárate-Brazo Largo completamente abandonadas e isentas de cobrança. O Uruguai tem o tamanho da província de Buenos Aires, onde sua maior e quase única riqueza é a produção agrícola e as estradas estão em boas condições. Seu parceiro é a Argentina, que, além da província de Buenos Aires, possui todos os recursos necessários para ser um país líder no restante do território, e nem sequer mantém o meio de comunicação mais importante no transporte de seus produtos. Seria bom que o nosso Presidente reexaminasse e revertesse a sua decisão de não investir nas rotas no desejo de manter o equilíbrio fiscal devido às fraudes do governo anterior, porque entendo que a solução é tão simples como monitorizar que as empresas fazem bem o seu trabalho. Caso contrário, as rotas ficarão intransitáveis ​​em pouco tempo. O resultado final é a prosperidade da produção do país, bem como a qualidade de vida do seu povo, que é tão ou mais importante do que ter o bolso cheio de notas.

Mariano E. Correa

DIA 10.809.024


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