As autoridades turcas fizeram progressos significativos na investigação sobre a queda do jacto privado do chefe do exército líbio. O gravador de voz da cabine e o gravador de dados de voo, conhecidos como caixas pretas, foram recuperados com sucesso após o incidente, logo após a decolagem do avião de Ancara.
Um jato particular que transportava o general Muhammad Ali Ahmed al-Haddad e outras sete pessoas caiu na terça-feira, matando todos a bordo. A delegação regressava a Trípoli depois de participar em conversações de defesa na capital turca com o objectivo de aumentar a cooperação militar entre a Líbia e a Turquia.
Segundo autoridades turcas, a aeronave Falcon 50 relatou uma falha elétrica logo após a decolagem e solicitou um pouso de emergência. Mas logo perdeu contato com o avião. Mais tarde, autoridades de segurança turcas encontraram os destroços no distrito de Heymana, localizado perto de Ancara.
O Ministro do Interior, Ali Yerlikaya, forneceu atualizações sobre o local do acidente, confirmando a recuperação de ambos os gravadores e afirmando que os processos de inspeção e avaliação haviam começado. Ele também observou que os corpos dos falecidos permaneceram no local dos restos mortais para futuras providências de repatriação.
Num desenvolvimento relacionado, uma delegação líbia de 22 membros chegou a Ancara para lidar com a situação. O primeiro-ministro líbio, Abdul Hamid Dbeeba, expressou as suas condolências numa publicação no Facebook, classificando o acidente como um “acidente trágico” e reconhecendo-o como uma “profunda perda” para o país. Os acontecimentos que rodearam o colapso causaram grande tristeza na Líbia, enquanto o país lamenta a perda da sua liderança militar.






