As irmãs do ex-primeiro-ministro do Paquistão Imran Khan, Alema Khan, Noreen Khan Niazi e Uzma Khan organizaram um comício perto da fábrica Naka em Rawalpindi na terça-feira, depois que lhes foi negada permissão para se encontrarem com o fundador do Paquistão Tehreek-e-Insaf preso na prisão de Adialane.
O protesto, que começou por volta das 15h30. (hora local), terminou na noite de terça-feira.
Nas últimas semanas, a família de Imran Khan realizou manifestações devido à permissão para se reunir com o ex-primeiro-ministro. Imran Khan e sua esposa Bushra Bibi foram condenados a 17 anos de prisão no caso Toshakhana-II.
Líderes seniores do PTI, incluindo o presidente provincial Junaid Akbar e Mushtaq Ghani, também se juntaram ao protesto, informou o Express Tribune.
Alema, irmã de Imran Khan, disse aos meios de comunicação que todas as terças-feiras são impedidos de se encontrar com ele e que as autoridades têm medo dele. Ele alegou que tanto Imran Khan como Bushra Bibi foram presos em regime de isolamento e submetidos a tortura mental.
Alema disse ainda que o fundador do PTI já deu instruções para se preparar para os protestos e afirmou que quando tal convocação é feita, quem fala em negociações não representa o partido.
Autoridades disseram que houve um ataque em Rawalpindi no domingo, antes de um protesto do Paquistão Tehreek-e-Insaf e Jamaat-e-Islami em Rawalpindi.
De acordo com um relatório do Tribune, mais de 1.300 policiais e pessoal de segurança foram destacados para Rawalpindi para manter a lei e a ordem. Referindo-se aos órgãos oficiais, foi relatado que os seus membros incluem dois chefes de polícia, sete subchefes de polícia, 29 inspectores e oficiais de esquadra, 92 subordinados superiores e 340 agentes da polícia. Além disso, foram destacadas sete unidades de comandantes da Força de Elite, 22 funcionários de emergência e segurança e 400 membros da Ala de Gestão Contra-Insurgência.




