Trump convidou Cazaquistão e Uzbequistão para a cimeira do G20 do próximo ano

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou planos para estender convites ao Cazaquistão e ao Uzbequistão para a cúpula do G20 do próximo ano no Golf Club em Doral, Flórida. A medida destaca o foco estratégico da administração republicana no fortalecimento dos laços com as nações da Ásia Central.

O anúncio seguiu-se a conversas telefónicas separadas entre Trump e os líderes do Cazaquistão e do Uzbequistão, com o Presidente Kassym-Jomart Tokayev e o Presidente Shavkat Mirziyoyev, respetivamente. Embora nenhum país faça parte do G20, é comum que os países anfitriões da cúpula convidem países não membros para participar das discussões. Trump descreveu as suas discussões numa publicação nas redes sociais, afirmando que “as relações com ambos os países são excelentes”. Atualmente, Trump está de férias no resort Mar-a-Lago, na Flórida.

No mês passado, Tokayev e Mirziyoyev viajaram para Washington para conversações com líderes do Quirguistão, Tajiquistão e Turquemenistão. O foco crescente da administração dos EUA na Ásia Central está ligado aos abundantes recursos minerais da região, especialmente porque os Estados Unidos procuram garantir metais de terras raras essenciais para aplicações de alta tecnologia, incluindo smartphones, veículos eléctricos e aeronaves militares.

Historicamente, a Ásia Central tem sido fortemente dependente da China e da Rússia para as suas exportações minerais. Ao convidar o Cazaquistão e o Uzbequistão, a administração Trump pretende desenvolver laços económicos mais benéficos com estes países ricos em recursos.

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Durante uma visita recente, o Presidente Tokayev também anunciou a intenção do Cazaquistão de aderir aos Acordos de Abraham, que a administração Trump liderou para fortalecer os laços entre Israel e os países de maioria árabe e muçulmana. A medida, embora em grande parte simbólica, alinha-se com o objectivo de Trump de revitalizar uma iniciativa que tem sido uma marca da sua política externa durante o seu primeiro mandato.

Num desenvolvimento relacionado, Trump anunciou que a África do Sul não seria convidada para a próxima cimeira. Ele citou preocupações sobre o tratamento de um representante do governo dos EUA na cimeira deste ano, que a África do Sul acolheu, e prometeu acabar com todos os pagamentos e subsídios ao país. A decisão de Trump surge depois de este ter decidido não enviar uma delegação americana à conferência deste ano, alegando que os africanos brancos na África do Sul enfrentavam perseguição violenta.

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