Trump nomeou Jeff Landry como enviado especial à Groenlândia, provocando indignação na UE

O presidente dos EUA, Donald Trump, intensificou os esforços para incluir a Gronelândia no território dos EUA, destacando a importância da segurança nacional. Num movimento surpreendente, nomeou o actual governador da Louisiana, Jeff Landry, como seu enviado especial à Gronelândia. A decisão aumentou as tensões entre os EUA e a UE, provocando uma forte resposta da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que afirmou que “a fronteira não está à venda”.

Após a sua nomeação, Landry recorreu às redes sociais para agradecer a Trump, sublinhando que servir nesta nova função não interfere nas suas responsabilidades como governador. No entanto, as suas observações suscitaram duras críticas por parte das autoridades dinamarquesas. Lars Locke Rasmussen, o primeiro-ministro da Dinamarca, expressou a sua forte desaprovação, rotulando os comentários de Landry como “completamente inaceitáveis” e indicando que a nomeação de um enviado especial era preocupante.

Conhecido por suas opiniões conservadoras, Jeff Landry começou sua carreira como vice-xerife e gradualmente ascendeu a vários cargos políticos. Anteriormente, atuou como procurador-geral da Louisiana e esteve envolvido em várias batalhas legais controversas, incluindo o restabelecimento da pena de morte por gás nitrogênio e esforços para limitar restrições relacionadas a epidemias, prescrições de vacinas e leis de aborto. O mandato anterior de Landry no Congresso incluiu iniciativas destinadas a cortar alguns programas acadêmicos em universidades estaduais.

Apesar da sua experiência política, a escolha de Landry como representante da Gronelândia surpreendeu muitos, especialmente dada a sua falta de experiência em relações internacionais. A sua lealdade a Trump tem sido bem notada, com um recente pedido de tropas da Guarda Nacional para abordar a imigração indocumentada no Louisiana, uma iniciativa que teve resultados limitados. As implicações mais amplas desta nomeação e a sua recepção na Dinamarca e em toda a Europa continuam a ser vistas à medida que aumentam as tensões em torno da questão do estatuto da Gronelândia.

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