No sábado, Everton insistiu que deveria ser marcado um pênalti.
O zagueiro do Arsenal, William Saliba, chuta a chuteira de Thierno Barry. O árbitro Sam Barrott disse não e, após alguma deliberação, o árbitro assistente de vídeo (VAR), Michael Salisbury, o apoiou.
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Na segunda-feira, o pênalti da vitória do Fulham contra o Nottingham Forest aconteceu após chute rasteiro de Douglas Luiz na perna de Kevin. O árbitro Anthony Taylor apontou para o pênalti.
Os fãs podem dizer que o desafio de Saliba parece mais um castigo. A principal diferença? A decisão em campo.
Nos primeiros dias do VAR na Premier League havia muitos pênaltis leves. O mais memorável foi provavelmente o pênalti concedido a Brighton, quando Andy Robertson, do Liverpool, chutou a chuteira de Danny Welbeck, que caiu teatralmente.
Portanto, antes da temporada 2021-22, o limite para intervenção do VAR foi aumentado.
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Agora, quando dois jogadores estão disputando uma bola que está fora do solo e ambos têm uma esperança realista de vencê-la, não se espera que o VAR conceda uma cobrança de pênalti se um jogador chegar lá um pouco mais rápido.
Na verdade, há duas temporadas, Gabriel Jesus, do Arsenal, queria um pênalti contra o Aston Villa quando foi chutado, aliás, por Douglas Luiz.
O Painel de Principais Incidentes de Partidas da Premier League votou que o VAR estava certo em não se envolver no incidente, que Saliba tinha em comum com Barry.
A questão é que, como vimos na cobrança de pênalti do Fulham, se o árbitro tivesse marcado pênalti para o Everton, o VAR não teria dito que estava errado.
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Na Europa, o desafio de Saliba é quase certamente um pênalti.
As ligas europeias punem estas infrações com mais severidade para garantir a consistência.
Na Premier League, a fasquia elevada significa que as decisões em campo são mais importantes – e isso só pode levar a inconsistências, percebidas ou não.





