China e Rússia prometeram ajudar a Venezuela contra o bloqueio de Trump no Mar do Caribe

Terça-feira, 23 de dezembro de 2025 – 11h40 WIB

Caracas, ao vivo – As tensões geopolíticas nas Caraíbas aumentaram novamente depois de a China e a Rússia terem manifestado apoio público à Venezuela, na sequência das medidas dos Estados Unidos (EUA) para aumentar a pressão sobre a nação sul-americana através de bloqueios a petroleiros sancionados.

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Diz-se que a ação de Washington sob o presidente Donald Trump terá um impacto direto nas operações portuárias da Venezuela. Os relatórios sugerem uma desaceleração no carregamento dos petroleiros, enquanto milhões de barris de petróleo bruto estão agora presos nos navios, devido ao aumento dos riscos de transporte e à exigência de grandes descontos por parte dos compradores.

Ao mesmo tempo, Trump voltou a apelar publicamente à renúncia do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, insistindo que nas últimas semanas os Estados Unidos congelariam ou venderiam petróleo venezuelano em águas internacionais.

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“Acho que seria uma coisa sensata da parte dele”, disse Trump aos repórteres, referindo-se aos apelos para que Maduro renunciasse, terça-feira, 23 de dezembro de 2025, relatado pelo Guardian. Ele também emitiu um alerta severo caso Caracas opte por resistir à pressão de Washington.

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Depois que os Estados Unidos anunciaram um “bloqueio” aos petroleiros na semana passada, a atividade de exportação da Venezuela teria caído drasticamente. Segundo a Reuters, a maioria dos navios faz agora apenas entregas terrestres entre portos, enquanto o número de navios com carga encalhada está a aumentar.

Como resultado, milhões de barris de petróleo venezuelano ficam presos no mar, desencadeando renegociações de contratos e exigindo concessões profundas de clientes que consideram o transporte marítimo proveniente de águas venezuelanas cada vez mais arriscado.

China-Rússia apoia Venezuela

O Ministério das Relações Exteriores da China insistiu na segunda-feira que a apreensão do navio de outro país depois que os EUA interceptaram um petroleiro com destino à China na costa da Venezuela era uma violação grave do direito internacional.

Pequim insistiu que a Venezuela tem o direito de desenvolver relações com qualquer país e mais uma vez rejeitou as sanções como “unilaterais e ilegais”.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse que a China se opõe a todos os tipos de sanções unilaterais. A China é atualmente o maior comprador de petróleo bruto da Venezuela, respondendo por cerca de 4% do total das suas importações de petróleo.

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Apoio semelhante veio da Rússia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e seu homólogo venezuelano, Ivan Gill, expressaram preocupação com as ações militares dos EUA e a aplicação de sanções no Mar do Caribe.

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